Eu não sei como me suportas
Ranzinza, bronca, chata.
Se te peço uma rosa,
E tu me trazes um buquê,
Eu cuspo e jogo de volta.
E pode parecer torto meu amor
Mas no fundo,
Eu só estou lhe testando.
Quero ver o quanto tu aguentas.
No fim
Quando tu fores embora
Vou cair em prantos
Cerrar meus olhos
Desejarei não mais acordar.
Quando tu partires, amor
Vou me arrepender de cada gesto
Vou procurar aquele velho buquê,
Perdido entre as latas de lixo,
O abraçarei mesmo em pedaços
Cheirarei cada uma
De suas pétalas mortas.
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sexta-feira, 1 de julho de 2016
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Poema
Nós todos somos criaturas ansiando por atenção
Gritamos sozinhas no escuro aguardando alguém nos ouvir
Esperando uma voz que responda:
- Eu estou aqui.
Nós somos todos filhos da dor e dor medo
Rezando baixo, clamando por amor
Esperando que Deus nos diga:
- Não se assuste, estou aqui.
Nós somos todos escravos da esperança
Mesmo sofrendo jamais deixamos de acreditar que algo melhor
está por vir
Chorando alto pedimos clemência
Dói demais estar aqui.
Eu sou vazia e insegura
Choro sempre, mas nunca deixo uma gota cair
Perdida no escuro me sentindo estranha
Queria , muito que alguém me notasse aqui.
sábado, 11 de abril de 2015
Segredos
Segredos sussurrados
Escondidos debaixo do cobertor
Soprados em silêncio no ouvido
Palavras vazias que ganham sentido
Parecem outras quando vazam da boca
Mentiras verdadeiras
Que nunca seriam ditas se não fosse no escuro
Arrepio subindo pela espinha
Subindo pela coluna e terminado em suspiro
Um abraço cúmplice
Um juramento tantas vezes proferido
Vindo da boca de tantos amantes
Um beijo sela o trato
Estes segredos não vão sair desse quarto
Ficarão sepultados em nossos peitos
E também nessas quatro paredes
Escondidos debaixo do cobertor
Soprados em silêncio no ouvido
Palavras vazias que ganham sentido
Parecem outras quando vazam da boca
Mentiras verdadeiras
Que nunca seriam ditas se não fosse no escuro
Arrepio subindo pela espinha
Subindo pela coluna e terminado em suspiro
Um abraço cúmplice
Um juramento tantas vezes proferido
Vindo da boca de tantos amantes
Um beijo sela o trato
Estes segredos não vão sair desse quarto
Ficarão sepultados em nossos peitos
E também nessas quatro paredes
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quinta-feira, 26 de março de 2015
O sol se pôr
Eu uma vez vi o sol se pôr
Era tudo tão bonito
De longe eu avistava as cores mudando
Amarelo, vermelho, laranja.
Eu tinha você ao meu lado
Naquela época era tudo mais possível
Sonhos se multiplicavam
Eu chorava, ria, amava
Vivia e via a vida ressoar
Vibrando como as cores do pôr do sol
Queimando em toda magnitude.
Hoje estou sozinha
O sol já se pôs e eu perdi todo o espetáculo.
Não vivo mais de amor e de poesia
Nem sei mais se sei viver.
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